Tire as suas principais dúvidas sobre a energia solar em condomínios

A energia solar em condomínios é uma aplicação específica do uso residencial dessa tecnologia. Com ela, é possível economizar na conta de luz e promover um consumo energético mais sustentável, evitando outras fontes que não sejam limpas ou renováveis. Neste texto, falaremos sobre como essa tecnologia pode ser vantajosa para os condomínios, além do planejamento

A energia solar em condomínios é uma aplicação específica do uso residencial dessa tecnologia. Com ela, é possível economizar na conta de luz e promover um consumo energético mais sustentável, evitando outras fontes que não sejam limpas ou renováveis.

Neste texto, falaremos sobre como essa tecnologia pode ser vantajosa para os condomínios, além do planejamento necessário para que o projeto esteja de acordo com as necessidades dos moradores. Vamos lá!

 

Planejamento da instalação da energia fotovoltaica

Antes de fazer o planejamento de um sistema de energia solar, é preciso levar em conta as características do projeto em questão, como quais áreas serão abastecidas e como será feita a instalação. Entenda mais sobre esses aspectos a seguir.

 

Áreas que serão beneficiadas

Pensando em um condomínio, há duas possibilidades de instalação da energia fotovoltaica, que são: a geração compartilhada para áreas comuns ou para múltiplas unidades. O valor do condomínio se deve, em parte, ao gasto de eletricidade para os locais utilizados por todos os moradores. Isso inclui iluminação de corredores, salões de festa, portaria, aquecimento da água da piscina e ativação de irrigadores.

Assim, se a intenção do síndico, ou da administradora, é utilizar a eletricidade para alimentar esses lugares, a proposta deve ser apresentada em assembleia. Com a aprovação do projeto pelos moradores, em seguida, é necessário solicitar a concessão da licença com a distribuidora.

A modalidade que contempla múltiplas unidades consumidoras serve para distribuir a energia gerada para todos as residências. Isso pode ser feito partilhando o que foi produzido de forma igual ou de proporcional ao consumo de cada unidade, o que deve ser previamente decidido.

Sendo um condomínio vertical ou horizontal, as unidades (apartamentos ou casas) precisam estar próximas para que o compartilhamento seja feito de maneira independente.

 

Instalação

A instalação dos painéis solares deve ser feita em uma área que receba a maior quantidade de insolação possível, de forma a otimizar a produção de energia. Como esse processo depende necessariamente da luz do sol, é necessário verificar se há incidência de sombras no local da fixação.

Como o mais indicado é que a cobertura dos prédios seja aproveitada para o posicionamento dos equipamentos, muitas vezes, a empresa contratada precisa fazer a remoção ou a poda, de árvores e arbustos que possam gerar sombra. Em outros casos, elementos fixos não podem ser removidos e, então, os profissionais responsáveis realizam o cálculo de qual posição é mais vantajosa em termos de produção de energia.

Outro cuidado importante é realizar o dimensionamento do projeto para descobrir a quantidade de painéis necessária. Isso feito baseando-se em contas de luz anteriores, geralmente dos últimos doze meses, para chegar a média mensal de consumo e calcular a potência que o sistema deverá ter.

Dependendo do caso, principalmente para condomínios onde será feita a geração compartilhada para todas as unidades, o espaço disponível na cobertura ou telhado pode não ser suficiente para colocar todas as placas, sem deixar faltar energia para o local.

Assim, o proprietário do condomínio pode se beneficiar de uma regulamentação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabelece o compartilhamento remoto de energia. Dessa forma, outro terreno pode ser usado para fazer a instalação do sistema fotovoltaico e a energia gerada lá pode ser consumida por outra unidade. Mas isso, desde que as duas propriedades estejam sob mesma titularidade, seja pessoa física ou jurídica.

Principais desafios e vantagens dessa tecnologia

Toda inovação apresenta benefícios e desafios para aqueles que estão interessados nela, e isso não é diferente com a energia solar. Veja mais sobre isso a seguir.

 

Desafios

Um dos principais desafios para a implantação dessa tecnologia é o seu custo. Mesmo que o investimento feito seja compensado pela economia gerada ao longo dos anos, isso ainda está afastado da realidade da grande massa populacional.

Ainda que existam algumas linhas de financiamento, de crédito e isenção de alguns impostos, instalar um sistema fotovoltaico significa dispor de uma grande quantia inicial, que é no mínimo 25 mil reais.

 

Vantagens

Os consumidores que optam pela produção de energia solar já economizam no momento em que os equipamentos começam a funcionar. E a economia com a fatura energética varia entre 50% e 95%. A conta só não chega a zerar, porque existe uma taxa mínima cobrada por toda concessionária.

Além disso, a eletricidade produzida pelo sol tem baixo impacto ambiental, porque não há emissão de gases de efeito estufa, como ocorre com as termoelétricas, e não há necessidade de inundar áreas gigantescas, como é feita a construção das usinas hidroelétricas.

 

Uso do BIPV

A utilização de energia solar em condomínios, principalmente de edifícios, é muito particular devido à limitação do espaço físico disponível para a instalação das placas fotovoltaicas. Logo, tornou-se necessário pensar em algo que seja capaz de otimizar esse processo.

Assim, surgiu o sistema BIPV, que integra a parte arquitetônica dos prédios com a tecnologia solar. Nesse caso, os módulos desempenham o seu papel no sistema fotovoltaico enquanto fazem parte da estrutura da construção.

Essa é uma solução ideal principalmente para os projetos que ainda estão em construção. Nessa fase, é mais fácil planejar onde essas estruturas serão fixadas e elas podem integrar desde telhados, fachadas, janelas e até claraboias. Mas nada impede que essas soluções façam parte de prédios já existentes.

Esse é um método vantajoso porque torna a construção mais valorizada, já que a estética não é prejudicada por estruturas que destoem da arquitetura. Para o construtor, isso chega a ser até mais econômico porque parte do material de construção convencional é substituído.

Além disso, o dimensionamento do sistema fotovoltaico é otimizado, porque as estruturas fotovoltaicas utilizadas permitem a personalização do projeto de acordo com as necessidades do local.

Pronto! Agora você já sabe o que deve ser levado em consideração para instalar energia solar em condomínios e como esse tipo de eletricidade pode ser vantajoso em diversos aspectos. Lembre-se de que, o projeto deve ser feito considerando as características de cada local para funcionar de maneira plena.

Gostou deste conteúdo? Então, entre em contato conosco e conheça nossos serviços de instalação de sistemas fotovoltaicos!

 

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