Fotovoltaica ou fototérmica? Aprenda a diferenciar modulos solares

O constante crescimento das cidades representa um desafio enorme para a geração de energia, já que leva a um aumento proporcional da demanda por eletricidade. E a solução para esse desafio é bem complexa, pois requer o desenvolvimento de sistemas elétricos limpos e sustentáveis. Só por esse caminho é possível limitar os efeitos das mudanças. Então, quer entender qual a diferença entre os tipos de placas solares? No post de hoje, vamos explicar os detalhes de cada uma! Continue lendo:

O constante crescimento das cidades representa um desafio enorme para a geração de energia, já que leva a um aumento proporcional da demanda por eletricidade. E a solução para esse desafio é bem complexa, pois requer o desenvolvimento de sistemas elétricos limpos e sustentáveis.

Só por esse caminho é possível limitar os efeitos das mudanças climáticas causadas pelo homem.

A energia solar é uma das principais alternativas nesse campo, envolvendo o uso de dois tipos principais de tecnologia: as placas dos tipos fotovoltaica e fototérmica. Esses dois conceitos exploram o sol como a fonte limpa e renovável que é, mas se diferem em termos de gerenciamento e da sua adaptação à demanda por energia.

Então, quer entender qual a diferença entre os tipos de placas solares? No post de hoje, vamos explicar os detalhes de cada uma! Continue lendo:

 

Como é a geração de energia em cada um dos tipos de placas solares?

A tecnologia fototérmica concentra o poder da energia limpa do sol para obter calor. Esse calor, ou energia térmica, é mais comumente usado de forma direta, aquecendo água para uso em torneiras, chuveiros e piscinas, ou ainda em processos industriais mais básicos.

Nesses casos, as placas aquecem a água que vai para um reservatório, onde continua recebendo calor, e depois pode ser misturada à água reservada em temperatura ambiente para ter seu uso controlado.

Contudo, em outras condições, essa energia térmica é captada para aquecer e movimentar um fluido circulante (líquido ou gás), que, por sua vez, opera um motor dotado de uma turbina convencional. E essa turbina, girando, segue o mesmo princípio das hidrelétricas e termelétricas, que produzem eletricidade para ser utilizada na instalação.

Apesar das placas solares do tipo fototérmica poderem gerar eletricidade de forma gerenciável, sob demanda ainda são pouco acessíveis no nosso mercado. Até por isso é mais comum que sejam utilizadas apenas para aquecimento de água, o que já gera uma economia considerável.

 

Já a tecnologia do tipo fotovoltaica é um pouco mais avançada e complexa: utiliza a radiação do sol para gerar energia elétrica ao explorar as propriedades químicas de certos materiais.

Essa tecnologia gera eletricidade, diretamente, por meio do efeito fotoelétrico, ou seja, como resultado do efeito da radiação solar em materiais semicondutores. Os módulos fotovoltaicos são os responsáveis no processo por gerar a energia assim que esse material entra em contato com a luz.

Grosso modo, o impacto da energia solar na estrutura atômica de materiais semicondutores gera uma corrente elétrica contínua, que, para ser utilizada em instalações prediais convencionais, é, antes, convertida em corrente alternada.

No entanto, se os módulos fotovoltaicos são mais complexos em seu conceito, sua instalação é bastante simples — o que se reflete até na manutenção, como veremos adiante!

 

Que tipo de material é usado?

As placas fototérmicas são feitas de metais — geralmente, aço inox ou cobre — e pintadas com uma tinta escura, para melhor aproveitar a energia térmica (o calor) proveniente do sol.

Já nas placas fotovoltaicas, os painéis que compõem seus sistemas são constituídos por diversas camadas de várias células, geralmente, feitas de silício.

 

Como é a manutenção das placas solares?

Em ambos os casos, a manutenção costuma ser bastante simples, envolvendo, basicamente, a limpeza periódica dos módulos.

Por se tratarem de sistemas projetados para ficarem expostos ao tempo, em contato com chuva, sol e ventos constantes, a robustez de seus componentes é parte fundamental do seu desenvolvimento e aplicação.

A manutenção preventiva — a limpeza superficial das placas, que mencionamos — pode ser feita até pelo próprio usuário dos sistemas.

Agora, em caso de panes gerais ou falhas no funcionamento, é altamente recomendável a intervenção de consultores especialistas. Principalmente quando tratamos dos módulos fotovoltaicos, devido à complexidade envolvida no sistema.

 

Quais são os perfis de preço?

As faixas de preço variam, dependendo do porte da edificação e da quantidade de pessoas (ou processos) a serem atendidos.

Para residências com poucas pessoas e empresas com rotinas de baixa demanda, um sistema de placas fotovoltaicas pode custar de 15 a 85 mil reais, enquanto um sistema de energia fototérmica para aquecimento da água custará de 3 a 5 mil.

Já para empresas um pouco maiores ou condomínios de muitas unidades, os custos de um sistema fotovoltaico partem de 100 mil reais, podendo sair por até 10 vezes mais. E um sistema fototérmico pode custar em torno de 500 mil reais, nesses casos.

 

De quanto é a taxa de aproveitamento e economia de energia?

Um sistema fotovoltaico aproveita, em média, 13% da incidência de luz do sol para ser convertida em energia elétrica. Já quando falamos de sistemas fototérmicos, o cálculo se refere à transformação da radiação solar na energia térmica, que aquece a água a ser utilizada, e o resultado é uma taxa de aproveitamento de cerca de 60%.

Em relação à economia de energia, um sistema de placas fotovoltaicas com oito módulos solares, por exemplo, é capaz de gerar por volta de 450 kWh de economia a cada mês. Faça as contas com o valor do kWh cobrado por sua concessionária e perceba o alívio que o seu bolso pode sentir!

Com placas fototérmicas instaladas, a economia com a água quente utilizada sem ação de equipamentos elétricos é relativamente menor, dependendo diretamente do uso prévio desses equipamentos.

Ainda assim, relativizando essas contas considerando os perfis de preços que avaliamos, podemos pensar no retorno sobre o investimento feito nas placas solares.

Com a média do valor atual da energia elétrica no país, é possível dizer que os valores empenhados são recuperados após dois ou três anos, no caso das placas fototérmicas, e de quatro a seis anos, no caso das placas fotovoltaicas.

É bom observar também que a economia depende muito do consumo de energia inicial, antes da opção por um ou outro sistema — que deve sempre ser dimensionado e instalado por quem entende do assunto.

Conforme o caso, o investimento pode ser pequeno, a economia, maior, e o consequente retorno pode vir muito antes!

Enfim, agora que você aprendeu a diferenciar as placas solares, aproveite para entrar em contato conosco e peça um orçamento sem compromisso para nossa consultoria técnica em geração de energia solar ou em obras e projetos elétricos!

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