Energia Solar em São Paulo: Entenda o atual cenário

Quando estudamos a difusão da energia solar no Brasil, é importante avaliar como é a velocidade da expansão em diferentes regiões. O Brasil é um país continental com climas diferentes, extensão territorial enorme e uma grande diversidade de distribuidoras de energia. Todo esse contexto mostra que olhar números absolutos as vezes não refletem a realidade de difusão da energia solar em cada estado.

Quando estudamos a difusão da energia solar no Brasil, é importante avaliar como é a velocidade da expansão em diferentes regiões. O Brasil é um país continental com climas diferentes, extensão territorial enorme e uma grande diversidade de distribuidoras de energia. Todo esse contexto mostra que olhar números absolutos as vezes não refletem a realidade de difusão da energia solar em cada estado. Nesse caso eu introduzo nesse post o conceito de densidade de difusão da geração distribuída no estado de São Paulo, para avaliar como anda a penetração da energia solar no mais importante estado do Brasil.

O investimento da energia solar se dá basicamente com recursos privados, captados ou não em agentes financeiros, nesse caso, num primeiro momento é possível associar a difusão da tecnologia com o poder econômico. Olhando esse contexto econômico o estado de São Paulo possui o maior PIB do Brasil, quase 3 vezes maior que o segundo colocado nesse ranking, o Rio de Janeiro. Com tamanho resultado espera-se por consequência a evolução da energia solar seja maior em relação a outros estados.

No entanto, não é isso que estamos avaliando no estado de São Paulo. Embora o estado figure entre os locais com maior penetração da energia solar em sua área, essa relação não é relevante perante ao número total de consumidores de energia do estado e o poder econômico da região. Os gráficos abaixo mostram que São Paulo é o terceiro local em potência instalada e o segundo estado em número de Unidades consumidoras com fotovoltaica.

Para confrontar os dados acima, mostro o gráfico de densidade de difusão (nºs de GD /100.000 consumidores). Nesse caso São Paulo está na 13º posição do Ranking, ficando atrás de estados com bem menos potencial econômico, como Tocantins, Piauí, Paraíba e estados com menor irradiação solar como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De fato, esses números mostram que a energia solar ainda não despontou no principal estado do Brasil.

Diante dessas informações deixo aqui uma provocação para você, na sua opinião porque o estado mais poderoso do Brasil, com o PIB gigante ainda não despontou na geração fotovoltaica?

1 – Baixa irradiação

2 – Falta de financiamentos apropriados

3 – Valor da tarifa de energia

4 – Falta de informação dos clientes

5 – Grande quantidade de distribuidoras de energia

6 – Falta de política pública

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