Associação Brasileira de Franchising: O que você precisa saber

O mercado de franquias vive um período de efervescência há alguns anos, mesmo enfrentando diversas crises, nacionais e internacionais. Essa base sólida, que permite atravessar algumas intempéries do mercado, se deve a padrões bem definidos de atuação no setor, que são norteados pelas diretrizes da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

A entidade atua há mais de 30 anos, com forte presença junto aos seus associados, tendo vivenciado momentos importantes na economia nacional. Entre eles, diversas mudanças de governo, moedas, tecnologias, entre outros fatores que podem desestabilizar os mercados.

Sempre conduzida pela ética e excelência técnica, tornou-se referência internacional no setor em que atua, construindo uma história de grandes sucessos. Confira, abaixo, mais informações sobre a Associação Brasileira de Franchising!

 

O surgimento da ABF

Criada em julho de 1987, em meio a uma crise sem precedentes no País, com hiperinflação anual que chegava a três dígitos, contava com apenas 11 empresas do setor. Era um mercado gigantesco a ser explorado, mas com diversos problemas estruturais a serem superados.

O propósito fundamental para a criação da ABF foi alinhar as práticas e definir um conjunto de regras a serem seguidas para quem quisesse operar nesse formato de negócio. Assim, ele se tornou fortemente amparado por um código de ética, evitando que empresas mal-preparadas ou mal-intencionadas penetrassem e prejudicassem quem estivesse trabalhando de forma correta.

A ABF é, desde então, a única associação de profissionais e empresas de franchising do País, o que demonstra o respeito e a admiração que seus associados têm em relação a ela, devido ao trabalho sério executado. Antes, existia também a AFRAB (Associação dos Franqueadores do Brasil), criada por empresários do estado do Rio de Janeiro, que se uniu à ABF, tornando-se uma seccional do estado.

 

Os primeiros anos e o início do sucesso

A adesão de novas empresas franqueadoras, nos anos subsequentes, foi impressionante, mesmo em meio à forte crise econômica. Em 1991, a associação já contava com mais de 400 associados. Até esse ano, a associação só era permitida a empresas franqueadoras.

No ano seguinte, a ABF já aceitava a associação de empresas franqueadas, o que possibilitou aumentar ainda mais seu quadro de associados. Essa abertura permitiu um salto no número de expositores em sua feira, que quase dobrou em 1993, indo de 70 para 122 expositores.

 

Ascensão em tempos de otimismo

Em 1994, tudo mudou para o setor. O Plano Real conseguiu, finalmente, trazer um horizonte para o final da crise de hiperinflação. Um clima de otimismo voltou a reinar e os mercados começaram e ver o Brasil como país emergente, no qual o risco de investimento já não era tão grande.

Nesse mesmo ano, em dezembro, foi criada a Lei das Franquias, que trouxe mais amparo jurídico aos empreendedores. Ela regulou as relações entre as partes que atuam no mercado, principalmente os direitos de franqueadores e franqueados.

Como reflexo do cenário otimista, dois anos depois, a ABF realizou sua primeira feira internacional, no Rio de Janeiro, com 200 expositores e com uma boa participação de marcas internacionais — em torno de 10% do total. O Brasil passou a ser um mercado muito interessante, tanto do ponto de investimento quanto de consumo.

 

Início da internacionalização e exportações

Esse movimento durou até por volta do ano 2000, quando o contrário também passou a acontecer — franquias brasileiras alçando voos internacionais e começando a conquistar o mercado externo, até como forma de se proteger de eventuais crises internas. Hoje, o Brasil já tem mais de 100 marcas explorando o mercado internacional, o que gera divisas e prestígio para o País.

De 1996 para os dias atuais, a geração de riqueza desse setor passou de 11 bilhões para perto de 186 bilhões, segundo números da própria ABF, mostrando um aumento exponencial que não para de crescer.

 

Franquias de energia solar e a ABF

Assim como em qualquer setor, as franquias de energia solar dependem de credibilidade para atrair novos clientes e franqueados. Esse posicionamento vem de seu conhecimento técnico, administrativo e comercial, assim como dos parceiros com quem trabalha. A ABF é um desses principais parceiros, devido à sua ampla atuação no setor.

Ser um associado da ABF é uma garantia de que a empresa de energia solar segue um código de ética em suas relações comerciais, tendo maior credibilidade junto a um futuro franqueado. A ABF também é uma referência no setor para órgãos governamentais, imprensa, bancos, entre outros participantes do mercado, o que traz uma chancela importante para quem está em campo para viabilizar negócios.

 

ABF e o acesso a mercados internacionais

Para as franqueadoras que têm em seu planejamento estratégico a expansão internacional, ser uma associada da ABF trará inúmeras vantagens. Afinal, a associação faz parte de diversos grupos internacionais, presentes em todos os continentes, além de manter convênio com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), órgão responsável pelo fomento em exportação no País.

A parceria com a Apex-Brasil existe desde 2004 para apoiar e desenvolver o comércio exterior das empresas brasileiras. Há um site exclusivo para atender ao setor de franquias, com todas as informações necessárias para esse fim.

 

Feiras e promoções

Um dos pontos a se destacar ao ser associado da ABF é a visibilidade conseguida por meio das participações em feiras realizadas pela entidade. Uma das principais é a ABF Franchising Expo, uma das maiores feiras de franquias de todo o mundo e reconhecido como o principal motor de negócios do setor, com mais de 60 mil visitantes e 400 marcas expositoras.

Pelos pontos descritos acima, fica bem claro que as vantagens de uma franquia de energia solar ser uma associada da ABF são diversas e imprescindíveis. Assim, ela tem o respaldo de uma entidade com décadas de trabalho em prol do setor.

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