Conheça as novas tendências para energia solar em Teresina

Os investimentos em energias renováveis aumentaram nos últimos anos em nosso país. Todos sentem-se tentados a procurar formas sustentáveis e econômicas de gerar eletricidade. Por isso, se você mora na capital piauiense, vale a pena saber mais sobre a energia solar em Teresina.

Do total de energia elétrica produzida no Brasil, 6% são de fontes solar e eólica (sol e vento). Estima-se que, em 2040, esse percentual aumente para 43%.

O estado do Piauí vem passando por um grande desenvolvimento nesse setor, principalmente na capital. Já existem cerca de 100 empreendimentos estatais para a utilização de energias renováveis, sendo 1/4 deles voltados à produção de energia solar fotovoltaica.

Neste artigo, falaremos sobre as novas tendências para energia solar em Teresina. Confira!

 

O atual cenário em Teresina e no estado

Na capital, existe o Parque Terrazzo Poti, pioneiro entre os projetos residenciais com energia fotovoltaica. Trata-se de uma opção valiosa no Programa Minha Casa, Minha Vida, que se situa no bairro Gurupi, na zona leste de Teresina. As células fotovoltaicas são instaladas no telhado e convertem a energia solar em energia elétrica.

Em Teresina, produzir a própria energia é uma das formas mais eficazes de evitar os preços elevados das concessionárias. Na cidade, todos os geradores que se encontram instalados são movidos por energia fotovoltaica.

Esses consumidores integram a “geração distribuída”, um segmento do setor elétrico em que a energia é produzida perto ou no próprio lugar de consumo.

Hoje, Teresina está no 33º lugar entre as cidades do país com maior número de sistemas fotovoltaicos instalados. Mas ela tem potencial para melhorar sua posição ainda mais. Há cerca de 300 consumidores produzindo sua própria energia na capital, e todos eles o fazem usando os sistemas fotovoltaicos conectados à rede.

A capital piauiense reflete o panorama nacional do segmento de geração distribuída, considerando a classificação por tipo de consumidor. Em primeiro lugar, estão os que geram energia em suas residências, depois vêm os setores comercial, industrial e rural e, por fim, o poder público.

O estado do Piauí destaca-se no cenário nacional de energia solar por causa da incidência de energia solar muito alta, das condições climáticas e da topografia satisfatória, com uma grade quantidade de áreas planas.

Neste infográfico, você encontra o mesmo panorama, mas relativo ao Rio Grande do Sul, caso queira comparar.

 

A energia solar representa um bom investimento a longo prazo

A energia solar em Teresina é a que oferece o melhor retorno financeiro para o usuário, pois ele pode quitar o pagamento do sistema fotovoltaico em menos de três anos e usufruir de, no mínimo, 22 anos de energia gratuita. Vale dizer que um sistema fotovoltaico exibe uma durabilidade mínima de 25 anos, o que representa um tempo considerável.

Não é, de modo algum, errado falar em investimento! Quando alguém adquire um gerador de energia solar, investe dinheiro em um equipamento que já passa a dar retorno na primeira conta de luz, uma diminuição que pode atingir até 95%. Basta fazer as contas, considerando essa redução mensal pelo prazo de, pelo menos, 25 anos.

O retorno do investimento está associado a duas principais variáveis:

  • a tarifa de energia elétrica;
  • a inflação energética.

A tarifa energética é a característica mais importante para o cálculo do retorno do investimento. Quanto mais alto for o valor pago pela energia elétrica, maior será a economia conquistada com o equipamento.

As tarifas dependem da distribuidora. No caso de Teresina, é a CEPISA (Companhia Energética S.A.) quem fornece eletricidade. Ela, hoje, apresenta a décima sétima tarifa mais alta do Brasil, sendo a quarta mais cara da Região Nordeste. Esse ranking foi definido pela própria ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Conforme o índice solar COMERC, instituição que calculou o prazo de retorno do investimento nas mais importantes capitais do Brasil (baseando-se nas tarifas de energia de suas respectivas distribuidoras), a capital do Piauí é a que oferece o mais rápido payback, de 2,86 anos.

A inflação energética é a segunda variável para se calcular o retorno do investimento. Nesse ponto, os habitantes de Teresina estão nas mesmas condições que o restante da população brasileira.

A inflação de energia é a variação da tarifa de energia. No país, essa oscilação não se estabilizou: ela vem crescendo e a tendência é que cresça ainda mais nos anos seguintes.

O Instituto Ilumina revelou que a inflação acumulada de energia no Brasil, entre os anos de 1995 e 2017, foi de quase 500% (499%). A do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 299%.

O aumento da tarifa é inversamente proporcional ao payback em energia solar em Teresina. Quanto mais cara a energia elétrica, maior a economia gerada pelo sistema. Na capital do Piauí, além de existir uma das mais altas tarifas do Brasil, a ANEEL ainda aprovou um reajuste médio relativamente alto em novembro de 2018: 12,64%.

Se ainda não se convenceu, neste link você encontra mais alguns bons motivos para investir em energia solar.

 

As vantagens em investir em energia solar em Teresina

Há muitas vantagens e motivos para investir em energia solar em Teresina. Já falamos sobre o clima favorável. Em relação ao mapa solar do Brasil, a cidade tem uma posição privilegiada. Nesse sentido, todo o Brasil (que é um país de clima tropical) e, em especial, os estados da Região Nordeste, se destacam.

Também existem incentivos para gerar energia a partir de sistemas fotovoltaicos. O Piauí aderiu à isenção de ICMS na energia que é colocada na rede de distribuição da concessionária.

Um incentivo a mais é a isenção de PIS/COFINS sobre a energia gerada pelo consumidor, que se trata de uma lei do governo federal. Esses benefícios encontram-se disponíveis para todos os mini e microgeradores de energia do Piauí, que incluem imóveis residenciais e comerciais.

Outro ponto positivo é a caída de preços dos coletores fotovoltaicos. Desde que a energia solar se popularizou, os gastos tecnológicos sofreram uma redução de 83% em relação a 2010 (conforme dados do Conselho de Administração da ABSOLAR, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

No último semestre de 2018, os sistemas fotovoltaicos caíram 12% nos custos, conforme o estudo da Greener (empresa de estudo de pesquisa de mercado).

Além disso, há os financiamentos para a instalação de sistemas fotovoltaicos.

Em Teresina, alguns bancos públicos e privados que oferecem linhas de financiamento desse tipo são: Banco do Brasil, Santander, BNDES e Banco do Nordeste.

Enfim, como existe uma elevada demanda pela energia solar em Teresina, vale a pena considerar a possibilidade de investir, aproveitando as oportunidades de financiamento, os preços competitivos, os incentivos e as condições climáticas favoráveis. O cenário atual da cidade é propício para esse investimento e o payback é o menor de todo o país.

Gostou das informações? Continue acompanhando o nosso blog para saber ainda mais sobre energia solar!

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