Os 4 modelos de negócio que mais se destacam no país

Os 4 modelos de negócio que mais se destacam no país

Ter sucesso como empreendedor no Brasil não é um desafio simples. Afinal, uma a cada quatro empresas fecha antes mesmo de completar seus dois anos. Por isso, o profissional que deseja mergulhar nesse universo precisa estar preparado e escolher bem seu modelo de negócio.

Pensando nesse desafio, reunimos algumas dicas sobre o que é um modelo de negócio, como fazer um e quais são os principais e mais utilizados no Brasil. Confira!

 

O que é um modelo de negócio?

Um modelo de negócio também pode ser chamado de canvas. Ele é uma das principais ferramentas para o empreendedor iniciar seu negócio de forma inteligente e estruturada. O conceito foi desenvolvido por Alex Osterwalder com o objetivo de facilitar o entendimento acerca da criação de novos empreendimentos. Para isso, a metodologia descreve detalhadamente os elementos e as fases de um negócio.

Na prática, o modelo de negócio envolve os componentes centrais para que ele funcione. São alguns exemplos:

  • público-alvo;
  • canais de distribuição do produto e/ou serviço;
  • proposta de valor;
  • formato de relacionamento com clientes;
  • fontes de receita;
  • recursos necessários para operação;
  • core business ou atividades-chaves;
  • parcerias estratégicas;
  • custos operacionais.

 

Para facilitar o entendimento, o modelo de negócio no formato canvas organiza os tópicos citados em grandes blocos. Dessa forma, o material possibilita uma visualização de forma sistêmica das atividades da organização e permite que os empreendedores ponderem a respeito de cada decisão e estratégia escolhida.

Durante esse processo de reflexão, o empreendedor analisa o que ainda precisa ser feito, as lacunas que não estão cobertas pelo modelo de negócio e quais as formas de execução que precisam ser concretizadas.

Com essa análise detalhada e sistêmica dos futuros processos da empresa, o empreendedor consegue inovar e estabelecer uma proposta de valor forte para o negócio. Vale lembrar que esse processo de análise é rápido, devido à clareza e à simplicidade de construção do canvas. Afinal, bastam post-its, uma caneta, uma mesa e uma cabeça pensante e com uma boa visão para a metodologia funcionar.

 

Como iniciar meu modelo de negócio?

Para o empreendedor estruturar o seu modelo de negócio, ele precisa responder a algumas questões. São elas:

  • o que eu vou fazer?
  • para quem eu vou fazer?
  • como vou fazer?
  • quanto vou gastar?

 

A primeira questão é de suma importância, visto que a resposta é justamente a proposta de valor do negócio. Não menos importante, a segunda pergunta é a que direcionará o público-alvo. A terceira, por sua vez, ajudará o empreendedor a entender os recursos, parceiros e funções que o negócio precisará.

Por último, a questão “quanto vou gastar” mostrará o custo da operação e ajudará a entender se serão necessários investidores ou se o empreendedor conseguirá praticar o boostrapping — que, na prática, é uma empresa crescendo com o dinheiro dela própria. Nessa estratégia, o empreendedor não concede porcentagem da empresa para outra pessoa e continua como proprietário da organização.

Pensando que muitos investidores adicionam metas abusivas e entram nas tomadas de decisões da organização, vários empreendedores preferem manter a empresa crescendo com seus próprios investimentos. Porém, vale lembrar que essa tomada de decisão pode desacelerar o crescimento da empresa — além, é claro, de ser mais cara para quem empreende.

 

Qual a importância de um modelo de negócio?

A construção de um modelo de negócis é a primeira etapa do caminho na elaboração de uma organização de sucesso. É a partir dele que o empreendedor descobrirá como se diferenciar, diminuir custos, obter lucros e potencializar a carteira de clientes.

Além disso, é importante indicar que, por meio da construção do modelo de negócio, o empreendedor ganha grandes possibilidades de inovação.

Um outro ponto a ser destacado é o risco corrido, caso a base de sua organização não seja construída de forma consistente. Nesse sentido, pensando que, no Brasil, cerca de 25% das novas empresas morrem antes de completar um ano e que, anualmente, inúmeros negócios vão à falência por falta de adaptação ou por uma inovação insatisfatória, a construção desse canvas é obrigatória.

 

4 exemplos de modelos de negócios

 

1. Ecommerce

O modelo de negócios de ecommerce se resume em um comércio eletrônico, como o nome já indica. Na teoria, esse processo oferece a possibilidade de uma transação comercial acontecer por um apetrecho eletrônico. Na prática, hoje, a maior parte acontece em celulares. Um dado interessante sobre esse cenário é que, em 2018, as compras realizadas por mobile cresceram 82%.

 

2. Marketplace

O marketplace, por sua vez, é uma plataforma mediada por uma grande empresa, na qual várias outras vendem seus produtos. Exemplos práticos de marketplaces de sucesso são:

  • Submarino;
  • Americanas;
  • Ponto Frio;
  • Estante Virtual;
  • Mercado Livre.

 

3. Modelo por assinatura

Um terceiro modelo de negócios que tem como principal benefício a recorrência de receita é o modelo de assinatura. Nessa estratégia, em vez de comprar um produto para si em uma única transação comercial, a base de usuários investe em mensalidades. Exemplos práticos são:

  • Netflix;
  • Globoplay;
  • Spotify;
  • MeuSucesso.com;
  • AAA;
  • Deezer.

 

4. Franquia

O modelo de negócios de franquia se baseia na comercialização do direito de uso de uma determinada marca, infraestrutura, know-how, patente e direito de distribuição.

Um exemplo prático e de sucesso das franquias são as lojas de shopping centers, fast-foods e marcas de roupas.

O modelo de negócio de franquias já é popularizado em terras tupiniquins e regulamentado. No Brasil, existe a Lei de Franquias (número 8.955/94), que define:

“o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.”

Com toda a regulamentação e o apoio cedido pela marca, o objetivo principal desse modelo é fornecer aos franqueados o desenvolvimento de um negócio de forma segura e rápida. Para o proprietário da marca, esse modelo de negócio oferece grandes possibilidades de expansão, visibilidade dela e uma estratégia forte para enfraquecer os potenciais concorrentes.

A HCC, por exemplo, tem um sistema de franquia que se destaca e oferece apoio aos seus parceiros estratégicos. Com nosso core, instalamos sistemas fotovoltaicos, treinamos nossos parceiros e oferecemos serviços específicos para as concessionárias.

Caso tenha interesse em conhecer um pouco mais sobre nossas oportunidades, entre em contato conosco.

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