A energia solar é uma solução para gerar energia elétrica de forma sustentável, usando o sol como fonte primária de energia. Ela é produzida a partir de placas fotovoltaicas instaladas no telhado, pois o melhor local para instalar os equipamentos é em um ponto alto, uma vez que fica mais fácil de captar a radiação solar.
Em geral, essa é uma vantagem porque economiza espaço. Mas, se ainda assim houver problemas de falta de espaço, o que fazer? Veja como fazer a instalação de energia solar mesmo que não haja espaço suficiente para isso! Confira!
O que são placas cv?
Placas fotovoltaicas estão entre os componentes fundamentais de um sistema fotovoltaico. Cada uma delas produz um total de energia. Forma-se, então, um conjunto de placas ou módulos para que, juntas, consigam produzir a energia necessária para abastecer uma determinada construção.
O processo de calcular o consumo médio de energia de uma casa ou empresa e, depois, definir a quantidade total de placas fotovoltaicas para o sistema fotovoltaico, chama-se “dimensionamento”.
Cada placa é formada por células fotovoltaicas que ficam conectadas em série por uma faixa condutora ultrafina. Assim se forma um circuito. Sobre as células fotovoltaicas, ficam:
- película encapsulante (EVA);
- vidro temperado para proteção;
- moldura de alumínio para a placa.
Logo abaixo das células, fica outra película encapsulante (EVA), seguida de um fundo protetor por onde os módulos são conectados em série pela caixa de junção.
Como funcionam as placas fotovoltaicas?
A transformação de energia solar em energia elétrica acontece por meio das células fotovoltaicas presentes nas placas, cuja quantidade varia entre 36 e 72 células com potência individual de 240 a 335 watts. Assim, quanto mais células a placa tiver, maior será sua potência.
A matéria-prima das células também varia, mas o mais usado é o silício em formas diferentes:
- policristalino;
- monocristalino;
- silício-amorfo;
- outros.
O processo que transforma a energia do sol em energia elétrica leva o nome de “efeito fotovoltaico”, o qual foi descoberto por Edmond Becquerel em 1839.
O efeito fotovoltaico ocorre sempre que os fótons (partículas luminosas) alcançam a célula fotovoltaica e reagem os átomos de silício que a formam, provocando o desprendimento dos elétrons do lado negativo, que não passam diretamente para o lado positivo. O mesmo se dá com os elétrons do lado positivo. Isso decorre da criação de um campo elétrico na área de junção.
A única via é, portanto, a grade fina que junta as camadas. Dessa forma, é criada uma corrente elétrica: a energia solar fotovoltaica.
Como usufruir da energia fotovoltaica sem recorrer à instalação de energia solar?
Para a instalação de energia solar, é necessário ter espaço no telhado. No geral, funciona assim: são necessários 10 metros quadrados para cada quilowatt-pico (kWp). É um valor que pode se aproximar de sete m² na instalação de um sistema residencial.
Considerando um módulo fotovoltaico de 265 W formado por 60 células fotovoltaicas e área de 1,65 m2, é possível fazer alguns cálculos aproximados que darão uma noção do espaço necessário:
- área necessária em uma casa pequena (4 pessoas), com consumo aproximado de 550 kWh/mês na bandeira verde: 24 a 30 metros quadrados;
- área necessária em uma casa média (5 pessoas) com consumo aproximado de 900 kWh/mês na bandeira verde: 40 metros quadrados;
- área necessária em uma casa média (5 pessoas) com consumo aproximado de 1250 kWh/mês na bandeira verde: 55 metros quadrados.
Existem algumas formas de usufruir da energia fotovoltaica sem recorrer à instalação de energia solar em seu próprio espaço. Veja!
Usina solar remota
Se não for possível instalar um sistema de energia solar em sua própria casa, você poderá fazer uso de energia gerada remotamente.
Dessa forma, pessoas sem casa própria e usuários de prédios comerciais podem gerar a energia de forma remota, instalando sistemas em outros lugares, especialmente naqueles que têm uma melhor irradiação do sol.
É possível, por exemplo, produzir energia em um imóvel mais adequado e usar o excesso para diminuir o consumo de outras unidades que estejam no nome da mesma pessoa. Como exemplo, podemos citar uma casa na praia ou no campo.
É o caso também de empresas que produzem energia fotovoltaica em sua sede e fazem a compensação nas filiais. Para isso, as filiais devem pertencer à mesma área de atuação da distribuidora de energia local.
Usina solar compartilhada
Outra possibilidade é ingressar em uma cooperativa ou em um consórcio. Você paga os gastos de instalação de energia solar e usa a energia para abater os gastos do consórcio/cooperativa.
Antes, os donos de sistemas só poderiam utilizar créditos em lugares que tinham o mesmo CPF/CNPJ. Agora, esses créditos já podem ser usados por outras pessoas que tenham números diferentes de CPF/CNPJ, como forma de compensar em outras unidades, desde que todas elas estejam localizadas na mesma área de distribuição.
A cooperativa ou o consórcio é uma forma de confirmar que existe vínculo entre as partes, que podem ser pessoas físicas ou empresas. Como exemplos, podemos citar pessoas morando em um mesmo prédio ou lojistas que investem no sistema para gerar energia elétrica para todas as suas lojas.
Geração em condomínios
Nos condomínios, a energia de um sistema fotovoltaico pode ser compartilhada entre todos os moradores conforme critérios definidos. Dessa forma, o pagamento é feito de maneira independente.
Para funcionar, as unidades de consumo (casas ou apartamentos) devem se encontrar na mesma construção ou em lugares próximos.
É importante personalizar as estruturas conforme as necessidades do ambiente e do consumidor. Assim, um projeto realizado por profissionais qualificados torna-se indispensável. Ele indicará a solução mais adequada entre os diversos modelos de equipamentos.
A instalação de energia solar está se tornando uma boa opção para todos os consumidores sustentáveis. As novas regras tornaram esse valioso ativo mais acessível por meio do consumo remoto.
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