Tudo o que você precisa saber sobre as tendências do setor fotovoltaico

Tudo o que você precisa saber sobre as tendências do setor fotovoltaico

Na mídia, muito se fala sobre a importância do investimento em fontes de energia do futuro, de forma a preservar o planeta e, ainda, abrir portas para a redução de custos em residências e empresas. Porém, como está o mercado no setor fotovoltaico? Quais são as principais novidades para a área e quais desafios devem ser enfrentados nos próximos anos?

Entender as tendências do setor fotovoltaico é essencial, principalmente se você pretende investir na área. Isso porque, dessa forma, é possível buscar as melhores opções de investimento e ainda se preparar para as possíveis ameaças e desafios que estão por vir.

Quer saber tudo sobre o setor fotovoltaico e se preparar para aderir o conceito nos próximos anos? Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto agora mesmo!

 

O setor fotovoltaico atualmente

A fim de entender as tendências do setor fotovoltaico para os próximos anos, é importante que você tenha consciência de como o segmento está hoje, tanto no Brasil quanto no mundo. Então é preciso voltar alguns anos na história.

Apesar de ser um assunto que só veio à tona recentemente, o potencial do sol para a geração de energia foi descoberto há muitos anos, no final do século XIX. Porém, a tecnologia disponível na época não permitia que essa energia fosse utilizada de forma prática. Apenas na metade do século XX é que foram produzidas as primeiras células fotovoltaicas, ainda com uma série de problemas.

Hoje, quase 70 anos depois, a tecnologia no setor evoluiu muito e, juntamente à necessidade de buscar por fontes energéticas limpas e alternativas, a energia solar ganhou protagonismo nos principais países do mundo.

Segundo um relatório da ABSOLAR — Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica —, hoje a China lidera o ranking de investimento em energia solar no mundo, seguida pela Índia e pelos Estados Unidos. E, quando se fala em capacidade de produção de energia solar, a China também permanece líder, sendo que o segundo lugar é ocupado pelos EUA. Isso evidencia que as grandes potências mundiais já perceberam a importância do setor.

O Brasil, país privilegiado devido à grande incidência de radiação solar durante todo o ano, não fica tão distante. Apesar de os investimentos e produção de energia solar ainda não colocarem o país entre os dez primeiros do ranking, os investimentos estão crescendo muito nos últimos anos.

Ainda de acordo com o relatório da ABSOLAR, a matriz elétrica do país ainda é dominada pela energia hídrica, responsável por 60% de toda a energia elétrica consumida. A energia solar ocupa uma pequena fatia, correspondente ao percentual de 1,4% de contribuição na matriz elétrica. Porém, a previsão é que, até 2040, o país invista 97 bilhões de dólares no setor, distribuídos por todas as regiões brasileiras.

O Estado que lidera o ranking de geração de energia solar é Minas Gerais, seguido pelo Rio Grande do Sul e por São Paulo. Segundo o mesmo relatório, os Estados da região nordeste, com maior incidência de radiação solar, também estão ganhando posições consideráveis no setor. Há muitos projetos em andamento e com planos de início de construção para os próximos anos nessa região.

Portanto, o segmento fotovoltaico está aquecido, tanto no Brasil quanto no mundo. E, em um país como o nosso, com tanta incidência de sol durante todos os meses do ano, as portas estão abertas para novas oportunidades de investimento.

 

Os desafios do setor fotovoltaico

Apesar de estar em pleno crescimento, o setor fotovoltaico apresenta alguns desafios para quem escolhe investir na área. Descubra agora quais são os principais deles e como superá-los!

 

Eficiência

Desde a descoberta da energia solar, a eficiência sempre foi um dos maiores desafios da área. Isso porque é necessário que as placas sejam capazes de converter o máximo de radiação solar em energia elétrica — o que exige tecnologia avançada.

No entanto, as soluções tecnológicas do setor estão se desenvolvendo rapidamente. Isso significa que, enquanto o primeiro painel apresentava uma eficiência de apenas 0,5%, os mais modernos já são capazes de converter 33% da energia solar em energia elétrica.

A tendência é que, com as melhorias no segmento fotovoltaico, esse percentual aumente constantemente, possibilitando que você ofereça placas cada vez mais eficientes aos clientes.

 

Preços

Quando chegou ao comércio, a energia solar era uma tecnologia bastante cara. Dessa forma, a maioria dos consumidores ou potenciais clientes desse setor ainda têm a impressão de que o investimento é muito alto.

Contudo, o preço da energia solar vem reduzindo gradualmente. Entre os anos de 2017 e 2018, por exemplo, esse valor caiu 26%, acompanhando a tendência de queda dos últimos anos. Logo, essa é uma fonte de energia cada vez mais acessível.

Os benefícios ainda são maiores quando comparamos o preço da energia solar com o da energia elétrica gerada por fontes hídricas, como é o caso do Brasil. Afinal, essa segunda fonte tem uma grande variação ao longo do ano e depende de fatores econômicos e climáticos — ao contrário da energia solar, cujo preço se restringe ao momento de instalação e manutenção dos painéis e demais equipamentos.

 

Armazenamento

Outro grande desafio que é colocado para o setor fotovoltaico desde o seu surgimento é a questão do armazenamento da energia solar. Afinal de contas, não basta transformar a radiação solar em energia elétrica. É necessário também utilizar ferramentas e tecnologias capazes de armazenar o que foi gerado para que essa energia possa ser aproveitada adequadamente.

Todavia, esse desafio também está sendo solucionado pela evolução tecnológica. Já existem baterias desenvolvidas especialmente para o armazenamento da energia elétrica gerada pelo setor fotovoltaico, por exemplo. Dessa forma, investir nessa estratégia é uma das melhores maneiras de contornar os desafios da área e potencializar o crescimento do setor.

 

Adequação de sistemas

Outro desafio do setor fotovoltaico no Brasil é a adequação dos sistemas de geração de energia solar. Para entender melhor esse problema, contudo, é importante que você pense um pouco sobre quais são as necessidades e demandas de um sistema de microgeração para um pequeno estabelecimento. Agora considere um grande sistema, instalado em um terreno amplo.

Parecem situações bem diferentes, não é mesmo? Porém, muitas empresas acabam investindo em kits semelhantes, independentemente do tamanho do projeto. Isso prejudica o mercado, uma vez que, com necessidades diferentes, é importante fornecer soluções distintas, de forma a atender as especificidades de cada cliente.

Portanto, é essencial que as empresas comecem a analisar o mercado de perto, de modo a gerar soluções personalizadas ao invés de apenas adequar soluções padronizadas para projetos maiores ou menores.

 

Divulgação do conhecimento

Por fim, um outro grande desafio do setor fotovoltaico é fazer a ideia chegar até ao público, até aos clientes. Afinal, as pessoas nascem e crescem com a energia elétrica e poucas vezes param para pensar em outras opções de geração de energia — que poderiam trazer benefícios tanto para elas individualmente quanto para a sociedade como um todo.

Assim, também é papel das organizações que atuam no setor fotovoltaico divulgar informações sobre a área e conscientizar o público sobre a importância de investir no setor. Desfazer mitos como o do alto investimento ou da pouca eficiência da energia solar também é fundamental.

 

A importância de conhecer as tendências no setor fotovoltaico

Como você já deve ter percebido, a sociedade e a economia estão cada vez mais dinâmicas. Isso significa que as coisas se modificam o tempo todo, seja porque a tecnologia avança, seja porque o comportamento dos consumidores mudam, entre outras transformações que podem ocorrer.

No setor fotovoltaico a situação não é diferente. Ele também está em constante transformação e evolução, surgindo novas tendências de energia renovável, equipamentos e legislações sobre o assunto a todo momento. Então, se você quer atuar na área, conhecer as novidades do setor fotovoltaico é essencial.

Afinal, você precisa estar conectado a essas evoluções para garantir que está realizando os melhores investimentos no seu negócio. É preciso saber o que há de novo, quais são as melhores oportunidades e, inclusive, as ameaças e riscos que você deve contornar para manter seu empreendimento sempre de pé.

Com isso, você é capaz de criar um diferencial competitivo para a sua empresa, destacando-se da concorrência. Também oferece os melhores serviços e produtos aos clientes, de forma a garantir a satisfação e, inclusive, a fidelidade dos consumidores.

Ao entender as tendências, você antecipa riscos e, dessa forma, prepara o negócio para as novidades que estão por vir — o que é essencial para garantir o crescimento e o sucesso do seu empreendimento.

 

As tendências do setor fotovoltaico para 2020

Agora é a hora de você descobrir quais são as principais tendências do setor fotovoltaico a fim de se preparar para 2020. Acompanhe!

 

Módulos fotovoltaicos

Em 2019, os módulos fotovoltaicos do tipo policristalinos dominaram o mercado. Devido à eficiência e preço desses sistemas no momento, grande parte dos projetos na área foram realizados utilizando essa tecnologia. Entretanto, a tendência para 2020 é que isso seja reduzido, dando lugar a outros tipos de módulos.

Isso porque a tecnologia utilizada pelos módulos fotovoltaicos está cada vez mais eficiente, evoluindo rapidamente. Logo, surgem os módulos monocristalinos como uma ótima opção para os próximos anos. Além de mais eficientes, os preços estão mais competitivos, sendo muito semelhantes aos policristalinos.

Outro módulo que surge como tendência para 2020 é o módulo bifacial. Ele é mais adequado para projetos de grande porte, como usinas, em que existe algum mecanismo de reflexão no solo, como areia ou pedregulhos. Por ser capaz de absorver radiação em ambos os lados do sistema — tanto o que fica virado para o sol quanto o que fica virado para o solo —, esse tipo de tecnologia permite o aumento da eficiência da planta, o que faz com que ela seja uma grande aposta para o futuro do setor.

 

Inversores

Um dos principais elementos em um sistema de energia solar é o inversor. O papel desse equipamento é o de transformar a corrente contínua gerada pela radiação solar (CC) em corrente alternada (CA), que pode ser utilizada pelos aparelhos e equipamentos de uma residência ou da indústria em que o sistema foi instalado.

Apesar de ser essencial, porém, o inversor é uma das partes mais críticas do sistema fotovoltaico. Devido à dificuldade de acessar uma eficiência de 100%, ele é um dos principais vilões da tecnologia nesse setor, apresentando-se como uma das principais causas de falhas. Dessa maneira, todos os anos surgem inovações nesse aspecto, com o objetivo de corrigir tais gargalos e melhorar a qualidade da energia gerada.

Para 2020, uma das maiores tendências são os inversores que trazem tecnologias otimizadoras de potência. Os inversores de maior porte, de 50 kW a 100 kW, também surgem como outra grande aposta para o próximo ano. Isso porque eles permitem um maior rendimento em plantas maiores — um dos maiores gargalos da área.

Outra tendência que merece atenção são os inversores híbridos. De forma simplificada, eles são uma tecnologia que pode funcionar tanto conectada à rede quanto isolada dela, sendo um equipamento que une o inversor grid-tie e o off-grid em um único local.

Apesar de essa tecnologia não ter sido lançada no ano passado, ela ganha mais força agora devido à acessibilidade. Afinal, os inversores híbridos eram bastante caros e, para 2020, eles se tornam mais práticos e baratos, viabilizando o uso e popularizando a solução.

 

Mudanças na resolução 482

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é o órgão que regula e fiscaliza todas as atividades relacionadas à geração de energia elétrica no Brasil — o que inclui o setor fotovoltaico. Ela estabeleceu uma resolução normativa, em 2012, que regulamenta a geração distribuída de energia elétrica no país, ou seja, regras para a compensação da injeção de energia elétrica diretamente na rede de distribuição de um local, proveniente de energia excedente gerada pelos painéis solares.

Em 2019, a ANEEL tentou implementar uma série de mudanças que prejudicam quem atua nesse setor. Isso trouxe uma série de polêmicas no mercado da energia fotovoltaica, o que fez com que muitas pessoas ficassem com medo, enquanto outras estão mais otimistas.

O fato é que a ANEEL já mostrou alguns retrocessos, mas a mudança está atrasada, segundo o calendário divulgado. A decisão só será tomada em 2020 e, independentemente do que aconteça, isso vai impactar o mercado.

Na HCC Eergia Solar nós adotamos uma postura mais otimista em relação a essas transformações, o que significa que acreditamos que elas serão mais simples do que o indicado pela agência. No entanto, é importante ficar atento a essas alterações legais em 2020.

 

Armazenamento de energia

O crescimento do setor de armazenamento de energia fotovoltaica se fortificará ainda mais em 2020. Em 2019 esse setor apresentou um crescimento modesto, porém, ele mostra que pode ser a solução para uma geração distribuída mais dinâmica, eficiente e interativa.

Isso porque a tecnologia na área está avançando e, com isso, é possível dar mais liberdade para quem adquire um sistema de geração de energia fotovoltaica quando há o investimento em armazenamento, principalmente no setor industrial e de agronegócio. Com esse investimento, o cliente é capaz de planejar melhor a utilização da energia e fica menos dependente da distribuidora.

A tecnologia está disponível e agora é o momento de aquecer o mercado de forma a permitir preços mais competitivos, uma vez que o mercado brasileiro é bastante regulado pelos preços. Com isso, há disponibilidade de carga para o cliente e mais liberdade de utilização.

 

O crescimento do setor fotovoltaico

Além de entender quais são as novas tecnologias e resoluções às quais você precisa ficar atento, também é importante analisar quais são as tendências de crescimento para o setor fotovoltaico em 2020. Afinal, essa área tem alto potencial de expansão e descobrir qual o futuro do segmento é a melhor forma de se preparar para garantir vantagem competitiva no seu negócio. Entenda agora um pouco mais sobre o assunto!

 

A energia solar está mais barata?

O primeiro ponto que deve ser abordado aqui é o preço da energia solar no Brasil. Isso porque, quando ela entrou no mercado nacional, os valores não eram muito competitivos, o que não permitia que essa tecnologia fosse acessada por muitas pessoas. Porém, há uma tendência de que ela fique mais barata, seguindo o que já aconteceu nos últimos anos.

Portanto, a resposta para essa pergunta é que, sim, a energia solar está mais barata! Para se ter ideia do valor, o preço da energia solar no mundo era de U$$ 76,00 em 1977 e, em 2015, ele já era de U$$ 0,30. Logo, esse não é um mito, mas uma ótima notícia para a área, e isso se deve a diversos motivos.

Em primeiro lugar, com o avanço da tecnologia os valores caem, uma vez que os preços se tornam mais acessíveis. Porém, no Brasil, ainda há um diferencial: muitos Estados investem em crédito para energia solar, incentivando residências, comércios, indústrias e até mesmo propriedades rurais a investirem no setor. Isso torna a energia solar ainda mais viável para a população.

 

Ainda há espaço para o crescimento da energia solar?

Você já percebeu que a energia solar está crescendo no Brasil e no mundo. A expectativa para 2019 era de um crescimento de 44% e, para 2020, a tendência é que o mercado continue nessa direção. O que acontece é que uma empresa de energia solar, por exemplo, mesmo que em crescimento, ainda tem muito caminho pela frente.

Afinal, como dissemos anteriormente, ela ainda não chega a representar nem 2% da matriz elétrica do Brasil — mesmo sendo um país privilegiado devido à incidência de radiação. Portanto, se a China e os Estados Unidos, países com menos incidência de raios solares, conseguem acumular mais de 200 GW de potência, o Brasil tem potencial para ir muito além dentro desse mercado.

 

Qual o potencial de expansão da energia solar?

É aí que entra o potencial de expansão do setor fotovoltaico no Brasil. Nesse aspecto, alguns elementos devem ser considerados. Primeiro, há muitas propriedades subutilizadas no país, o que abre espaço para que o Brasil cresça nesse sentido e ainda utilize melhor o seu território. A tecnologia de ponta, que evolui a cada ano, também abre portas para essa expansão.

Além disso, muitos Estados com alta incidência de radiação solar — como é o caso da situação da energia solar em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará — ainda ocupam posições baixas em relação aos Estados do sudeste nos rankings de geração de energia solar (10º, 15º e 9º, respectivamente). Isso significa que essas regiões têm um potencial ainda maior de expansão da energia solar, abrindo oportunidades para esse mercado.

 

Qual é o futuro da energia solar?

Diante desse cenário, é possível traçar o futuro mais provável para a energia solar, tanto no Brasil quanto no mundo. Segundo o relatório da Bloomberg NEF, por exemplo, as energias fósseis e não renováveis tendem a perder o seu lugar.

Enquanto o carvão mineral, o gás e o petróleo são responsáveis por mais de 60% da energia do mundo hoje, restando menos de 10% para as energias renováveis (solar e eólica), em 2050 a expectativa é de que a energia solar assuma 25% da matriz energética, enquanto a eólica também assume os outros 25%.

Tudo isso, junto à participação da energia hídrica, também considerada como renovável, faria com que mais de 60% da matriz energética do mundo fosse proveniente de fontes limpas.

Nesse artigo, você conseguiu descobrir como está o setor de energia fotovoltaica atualmente e quais são as principais tendências para área em 2020. Também percebeu que é necessário estar sempre atento às novas tecnologias do segmento, assim como às resoluções da ANEEL, a agência que regulamenta a utilização de energia elétrica no Brasil.

Por fim, foi possível notar que a energia solar está mais barata e apresenta grande potencial de crescimento, sendo o setor fotovoltaico uma área na qual vale a pena investir. Em um país como o Brasil, privilegiado devido à incidência de radiação solar, o mercado está aquecido e essa pode ser a oportunidade que você precisava para realizar o sonho de ter o próprio negócio.

Quer saber como fazer isso? Então entre em contato com a gente! Nós temos a opção de investimento que você procura para começar a empreender no setor de energia fotovoltaica!

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