Energias renováveis Brasil: entenda por que você deve investir nisso!

As mudanças climáticas alarmantes, que colocam em risco a vida no planeta, têm sido alvo de debates e providências por parte das autoridades mundiais há algumas décadas. Deixar de consumir combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, é um ponto – chave para frear esse processo de degradação. Seguindo essa tendência, se faz necessário um planejamento para a produção de novas energias renováveis no Brasil, tais como a solar e a eólica.

O Brasil tem um potencial gigantesco para geração desse tipo de energia. E isso está se tornando um fato, já que, pelos números de 2020 do Ministério de Minas e Energia, mais de 46% da matriz energética do país vêm de energia limpa. Desde 2019, o Brasil vem se destacando, com papel de liderança na transição energética, principalmente no BRICS, bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base na conceituada pesquisa BP Statistical Review Of World Energy daquele ano, o Brasil havia assumido o primeiro lugar entre os membros, com mais de 46% de fontes renováveis em sua matriz energética. Os outros membros ultrapassam 90% de utilização de combustíveis fósseis em suas matrizes energéticas.

Com isso em mente, confira neste artigo as razões para investir nesse imenso mercado de energia limpa e renovável no Brasil!

O Brasil na liderança da transição energética

A situação por aqui é realmente muito promissora, pois o Brasil é considerado o país com o maior potencial de geração de energia limpa do mundo. O nível de incidência solar, o potencial eólico e a capacidade de produção de biomassa, principalmente a partir da cana-de-açúcar, são únicos.

A probabilidade de se atingir 100% de toda energia produzida de forma renovável no país é considerada plenamente factível. A meta atual é que até 2050 se atinja 85%, o que já seria altamente benéfico para o meio ambiente e para o posicionamento do país como liderança mundial nesse aspecto.

Para isso, os investimentos devem ser feitos em todas as opções possíveis, pois todas elas são sazonais, produzindo energia em determinados períodos. Com a diversificação, uma pode suprir a ausência de outra, evitando a escassez por períodos grandes.

Em 2021, com a maior crise hídrica das últimas décadas, uma produção de energia com outras fontes renováveis poderia ter evitado o acionamento de usinas movidas a combustíveis fósseis, que são mais poluentes e causaram alta na conta de energia por vários meses.

Energias renováveis no Brasil: cenário atual e futuro

Na matriz energética do Brasil, quase metade vem de fontes renováveis, o que é excelente. O problema é que 80% dessa energia é hidrelétrica, ou seja, depende diretamente de um só recurso natural, as chuvas.

Se houver um desequilíbrio no ciclo atmosférico em determinado período, o país terá que recorrer a outros tipos de energia não limpas.

Outro fator a se destacar é que a construção de usinas hidrelétricas têm um alto impacto ambiental, indo de encontro a uma das principais razões de se lançar mão de energia renovável: o crescimento sustentável.

A energia solar vem demostrando ser a mais promissora fonte de energia para a matriz energética do país e tem recebido mais investimentos nos últimos anos, a partir da regulação do setor. Para se ter uma ideia desse crescimento, em 2016, apenas 0,01% do total vinha desse recurso natural.

Energia solar por assinatura: como funciona e como investir

A crescente necessidade de uso de fontes de energia limpas, aliada à queda de preço nos equipamentos de conversão de luz solar em energia, principalmente dos painéis solares fotovoltaicos, fez crescer nos últimos anos o interesse da população e empresas desse tipo de solução, trazendo diversas oportunidades para quem quer entrar nesse mercado, que ainda está em seu início.

Com a criação do modelo de geração distribuída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL) entre 2015 e 2016, pequenas unidades geradoras de capacidade máxima de 5 MW (megawatts) foram implantadas e iniciaram a produção de energia elétrica, que pode ser consumida no local ou nas proximidades.

Essa geração distribuída de energia solar fotovoltaica já representa hoje cerca de 70% do total da produção desse tipo de energia no país, mostrando haver uma alta aderência da população e das empresas ao modelo.

A produção centralizada com consumo compartilhado veio para atender a um problema que impedia o crescimento do setor, já que muitos potenciais clientes não aderiam por não terem um local onde pudesse ser feita a instalação das placas e demais componentes do sistema de geração fotovoltaica.

Com essa regulação, uma empresa geradora de energia pode, desde então, integrar sua fazenda solar à distribuidora local e vender essa energia em forma de créditos. Esses créditos, por sua vez, podem ser abatidos na conta de luz do consumidor final que os adquirir.

É como uma assinatura que pode ser cancelada a qualquer momento, sem necessidade alguma de se instalar toda a estrutura de captação e transformação fotovoltaica.

Esse novo modelo de produção e distribuição de energia elétrica é disruptivo, trazendo uma inovação para o mercado e uma série de contribuições benéficas para toda a sociedade. Pagar menos pelo serviço, tendo um serviço melhor e opcional, é uma grande inovação.

As empresas que ingressarem agora nesse mercado estarão na vanguarda do sistema. Além disso, o custo para se montar uma fazenda solar é acessível para quem quer empreender, com um retorno sobre o investimento em prazo relativamente curto, comparado com outros negócios do setor.

O futuro começando agora

O Brasil, assim como diversos países ao redor do mundo, segue a tendência de buscar a ampliação de sua matriz energética por meio do investimento em fontes de energia limpas e renováveis.

Desenvolver as fontes de energia limpa no país é fundamental para que, em um futuro próximo, a dependência de combustíveis fósseis e da energia elétrica, que depende sempre das chuvas, torne-se um risco mitigado, tendo soluções alternativas em mãos para serem rapidamente aplicadas.

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