Confira como fazer um bom planejamento financeiro empresarial

O controle das finanças de uma empresa é um grande desafio. Não importa o porte, setor ou posição mercadológica que a organização se encontra, planejar de forma adequada o fluxo de caixa é fundamental e, também, complexo.

Tal complexidade vem, normalmente, do grande volume de informações e da falta de preparação dos funcionários designados para essa tarefa. Se você quer evitar que ocorram erros no planejamento financeiro empresarial, é preciso ter noção da importância que a atividade exerce e ter uma excelente qualificação para realizar o feito.

Quer aprender mais sobre o planejamento financeiro empresarial? Então, continue com a gente! Vamos explicar o que é esse tipo de planejamento, a sua importância, por que é fundamental separar o orçamento corporativo do pessoal e, por fim, como fazer um bom planejamento no estilo. Não perca!

 

O que é planejamento financeiro empresarial?

O planejamento financeiro empresarial é um importante documento que deve ser elaborado logo no início da formação de um negócio. Nele, devem constar diretrizes que indicam quais os caminhos deverão ser tomados para o alcance dos objetivos financeiros desejados. Esses apontamentos devem ser seguidos à risca, de modo a evitar a dispersão do gestor e orientá-lo de maneira adequada.

Nesse documento, devem constar as atividades, ferramentas, recursos e materiais que serão utilizados. Além disso, é muito importante, também, que haja uma previsão das receitas e despesas, assim como dos gastos e custos, para usar como guias de dispêndio. Essa previsão pode ser formulada por meio de metas de curto, médio ou longo prazo.

O planejamento pode ser dividido em três categorias: estratégico, tático e operacional. O estratégico é formado a longo prazo, e envolve os objetivos financeiros que englobam a empresa como um todo. O tático é gerencial, e trabalha estipulando metas para as finanças das gerências. Por fim, o operacional direciona as metas menores, do dia a dia.

O planejamento financeiro empresarial é uma etapa indispensável para as tomadas certeiras de decisão. Sem ele, não há negócio, e a viabilidade dos empreendimentos não é avaliada. É importante ressaltar que ele deve ser feito, de forma obrigatória, com o auxílio de um contador.

O controle do planejamento também é outra etapa de suma importância. Para o realizar o monitoramento em um planejamento financeiro, é preciso adotar uma metodologia propícia para tal. Um famoso exemplo de metodologia de controle é o PDCA. Cada letra dessa sigla indica um ponto a ser colocado em prática. Veja, abaixo, que fatores são esses:

  • P: do inglês plan, significa planejar;
  • D: do inglês do, significa fazer;
  • C: do inglês check, significa checar;
  • A: do inglês act, significa agir.

Existe, ainda, a ferramenta 5W2H, que age por meio de um método de perguntas e respostas. Assim como o PDCA, cada letra da sigla representa o início de uma pergunta. Veja, logo abaixo, que questionamentos são essss:

  • who: no português, “quem está fazendo?”;
  • what: no português, “o que está fazendo?”;
  • where: no português, “em que ponto está o planejamento?”;
  • when: no português, “quando ocorrerão os pontos predeterminados?”;
  • why: no português, “por que o planejamento está sendo feito?”;
  • how: no português, “como o planejamento está sendo feito?”;
  • how much: no português, “quanto está custando o planejamento?”.

Agora que você já sabe o que é o planejamento financeiro empresarial, deve estar se perguntando qual a importância de ter esse tipo de organização, não é mesmo? Continue com a gente!

 

Qual a importância do planejamento financeiro empresarial?

Que o planejamento financeiro empresarial é imprescindível para o sucesso do negócio, você já deve ter percebido. Mas você sabe por que ele é tão importante? Veja, agora mesmo, a relevância desse tipo de organização para os negócios!

 

Permite uma melhor estruturação de pessoal

O organograma é parte de extrema importância da formação de um plano financeiro. Dessa forma, a gestão de pessoal da empresa estará sempre muito bem-estruturada, pois estará ligada de forma direta ao planejamento estratégico.

 

Contribui para a realização de previsões

Para evitar que erros sejam cometidos, é fundamental simular os mais diversos cenários e estabelecer metas de longo, médio e curto prazo. Essa simulação de cenário traz como consequência a preparação do negócio para o caso da ocorrência de imprevistos.

 

Torna a gestão mais eficaz

Controlar diversos setores para o estabelecimento de determinado objetivo traz a vantagem de manter as atividades do negócio em dia, de forma coordenada. Dessa forma, o negócio como um todo passa a ter uma eficácia ainda maior.

 

Ajuda a reduzir os gastos

Essa integração de setores da empresa proporcionada pela realização do planejamento prévio traz uma maior visibilidade financeira ao gestor do negócio, possibilitando a redução de desperdícios e a previsão de gastos desnecessários, podendo, dessa forma, descartá-los.

São muitos os pontos positivos em adotar um planejamento financeiro empresarial, não é mesmo? Mas atenção: cuidado para não misturar o planejamento da empresa com a sua própria organização. Continue a leitura!

 

 

Por que é fundamental separar o planejamento financeiro empresarial e pessoal?

Tratar o planejamento financeiro da sua empresa e o pessoal de forma distinta é imprescindível. Veja, agora mesmo, quais os riscos que você e sua empresa poderão estar correndo ao unir as duas contas!

 

Surgimento de problemas legais

Você sabia que a solicitação de créditos — atividade que é bastante recorrente dentro das empresas — pode ter juros mais altos no caso de ser feita com uma conta pessoal? E que trocar uma Pessoa Jurídica por uma Pessoa Física na declaração do Imposto de Renda pode gerar muitas multas?

Para evitar que esses problemas aconteçam, é essencial que as contas da empresa e as pessoais se mantenham sempre separadas. Afinal, ninguém quer gastar mais do que tem por erros que podem ser evitados, não é mesmo?

 

Perda de controle do fluxo de caixa

Um fluxo de caixa costuma ter imensa densidade e ser e cheio de altos e baixos. Por isso, é muito importante que haja o constante controle do que está sendo gasto e do que está sendo arrecadado, pois, em caso de erros, o desfalque pode atingir patamares de grandes alturas.

Misturar as contas empresariais e pessoais pode descontrolar o fluxo de caixa e trazer sérios prejuízos para ambos os lados.

 

Custo maior para seu próprio negócio

A junção das duas contas pode dar ao empresário a impressão de que ele possui mais do que realmente tem. O resultado disso é desastroso para o negócio e para a vida pessoal: a “mania” de tirar dinheiro da empresa vai virando uma bola de neve, que é difícil de desfazer depois.

Uma solução para isso é a definição de um pró-labore. Trata-se de um valor fixo estipulado a ser pago ao empreendedor de forma mensal (ou anual, semestral, trimestral, bimestral, semanal… O que for melhor para o gestor e para a empresa). Dessa forma, o empreendedor sabe exatamente a quantia da empresa que o representa.

 

Como separar as finanças pessoais das empresariais?

Para manter a correta separação entre essas contas, busque fazer, com certa frequência, um diagnóstico financeiro que faça a divergência do pessoal e do empresarial. Estipule os gastos fixos e variáveis e tenha organização, de modo a não permitir que os gastos se misturem.

É importante, também, ter metas muito bem estabelecidas. O surgimento frequente de novas metas pode tornar o planejamento financeiro empresarial uma bagunça, o que acaba afetando o planejamento pessoal.

Além disso, busque ter uma conta bancária de Pessoa Jurídica (PJ). Essas contas oferecem uma série de benefícios aos empresários e, dessa forma, você pensará duas ou três vezes antes de usar a pessoa física para os custos da empresa e, assim, gastar mais.

Como já dito em momentos anteriores, a determinação de um pró-labore, que é o valor fixo de pagamento ao empreendedor e seus funcionários, pode ser de grande ajuda para evitar a confusão entre os planejamentos financeiros. Porém, nada de estipular o pró-labore sozinho: contrate um contador experiente para o feito.

Inclusive, é obrigatória a contratação de um contador para as atividades contábeis de um negócio. Apesar disso, não deixe, empreendedor, de buscar conhecimentos sobre finanças. Mesmo que você não seja um contador formado, faça cursos e tenha noção de como o dinheiro da sua empresa está sendo administrado.

 

Como fazer um bom planejamento financeiro empresarial?

Você já sabe o que é o planejamento financeiro empresarial e como ele é importante para a saúde do seu negócio. Agora, está na hora de aprender a montar a sua organização, não é mesmo? Veja as nossas dicas!

 

Faça uma previsão orçamentária

Ter uma previsão orçamentária bem definida é fundamental para que o seu negócio alcance o sucesso. Faça essa previsão usando como parâmetro os dados de históricos de anos anteriores e as estimativas atuais do mercado. Dessa forma, dificilmente a empresa dará “tiros no escuro” ao arriscar um novo lance financeiro.

 

Compreenda os seus custos

Englobe todos os custos possíveis, inclusive, os mínimos, que parecem inofensivos. Cada centavo pode fazer a diferença no final das contas. Logo, contabilize cada gasto, custo e despesa, diretos ou indiretos, variáveis ou fixos.

Separe-os por categoria, pois assim fica ainda mais fácil de compreendê-los. Por exemplo, na categoria custos fixos, considere o aluguel do escritório e os gastos com água, conta de luz e internet. Já na categoria de custos variáveis, adicione as matérias-primas e a mãos de obra.

 

Entenda a sua movimentação financeira

Que o fluxo de caixa pode ser complexo, você já sabe. Porém, essa complexidade de dá pelo fato de as movimentações financeiras ocorrerem de diversas formas.

Existem três tipos de movimentação financeira: diária, que é aquela que registra as entradas e saídas de recursos no dia a dia, semanal, aquela que demonstra as ocorrências de forma uma pouco mais ampla que as diárias, e a mensal, aquela que diz respeito aos custos fixos, como as contas de energia, água, internet etc.

Temos, também, análises ainda mais longas, como as trimestrais, semestrais e anuais, que, no entanto, são mais raras.

 

Busque outros cenários

A busca pelos diversos cenários possíveis dentro da realização de um planejamento é fundamental para a redução dos imprevistos. A análise de situações diversas pode ser feita por meio da procura dos antigos dados financeiros da empresa e das tendências de mercado.

Se sentir que essa análise está sendo complicada de ser feita, contrate um profissional que entenda do serviço, como um consultor financeiro empresarial.

 

Reduza gastos

Para reduzir os gastos sem prejudicar as finanças do negócio, é muito importante saber de onde tirar essa diminuição. Afinal, não é saudável para as finanças da organização sair cortando tudo, não é mesmo?

Uma boa maneira de lidar com isso é ter todos os gastos registrados em uma planilha e/ou software especializado para isso. Coloque cada centavo que for gasto e arrecadado, pois pode fazer a diferença, por exemplo, na hora de economizar energia.

 

Meça os resultados

Aprenda a manejar os resultados da sua empresa, de forma a atingir o mais próximo possível do objetivo esperado. Essa é uma excelente maneira de saber quais estratégias utilizadas devem ser abandonadas, quais devem ser mantidas e quais devem ser exploradas.

 

Aproveite a tecnologia

O uso de ferramentas financeiras modernas é indispensável! Afinal, o seu concorrente pode estar se adaptando às novidades do mercado melhor do que você e, com isso, sair na sua frente.

Utilize tudo de novo que aparecer: planilhas, softwares, sistemas etc. Se for preciso, invista na aquisição e treinamento dos funcionários para que o uso das novas tecnologias tenha o melhor rendimento possível dentro do negócio.

 

 

Quais são os principais erros no planejamento financeiro empresarial?

Ao realizar o planejamento financeiro empresarial da sua empresa, tome cuidado para não cometer erros que podem levar tudo a perder. Dê uma olhada em que falhas são essas!

 

Não realizar o fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma das partes mais importantes da execução financeira empresarial, pois ele permite o diagnóstico completo da gestão do seu negócio. Essa visão explanada torna mais fácil as tomadas de decisões e a realização de projeções.

Por isso, não deixe de registrar todas as movimentações financeiras da organização, desde as entradas de recursos até as saídas de dispêndios. Além disso, utilize uma ferramenta digital que possa auxiliar sem causar grande erros, pois falhas humanas são comuns em registros manuais, e podem gerar altos prejuízos financeiros.

 

Controlar mal o estoque

O estoque é um grande indicador de como vão as finanças do seu empreendimento. Isso porque armazenamentos muito grandes indicam muito dinheiro parado, assim como estoques muito baixos apontam vendas perdidas. O segredo da gestão de estoques é manter, acima de tudo, o equilíbrio.

 

Confundir rendimento e lucro

Não se esqueça de que o rendimento é o valor resgatado daquilo que se aplica, enquanto o lucro nada mais é do que a subtração do dinheiro gasto pelo recebido em determinado período. De modo geral, estude todas as variáveis possíveis do seu negócio.

Você não precisa ser um especialista em todas as questões que envolvem a empresa, mas deve ter ao menos noção de tudo que está acontecendo.

 

Não acompanhar o desempenho do negócio

O controle faz parte de qualquer planejamento. É preciso medir, acompanhar e corrigir todas as etapas, nuances e variáveis, com constância e de forma bem cronometrada. De nada adianta realizar um planejamento perfeito, com todos os passos bem definidos, e pecar no monitoramento.

Por isso, acompanhe de perto e com frequência tudo que diz respeito ao negócio. Isso significa controlar os índices de lucratividade, o estabelecimento do capital de giro, a quantidade do faturamento, entre outras variáveis.

 

Estipular o preço de forma errada

Aprenda a definir o preço do seu produto de forma correta. Muitos negociantes estabelecem valores com base nos que os seus concorrentes estão definindo. Isso é um grave erro, pois, por mais que sejam os seus concorrentes, eles podem estar vivendo realidades, momentos e gestões diferentes das suas.

O estabelecimento de um preço deve levar em conta fatores como quanto é gasto para cobrir todas as nuances do processo. Por exemplo, a parcela que é utilizada do equipamento, da mão de obra e das matérias-primas usadas para a criação do produto. Além disso, inclua a margem de lucro e as possibilidades de descontos que poderão ser oferecidas aos seus clientes.

 

Utilizar apenas as planilhas do Excel

As planilhas do Excel são ferramentas excelentes, que contribuíram e continuam ajudando no sucesso de diversos negócios. Porém, usar apenas esse tipo de documento é visto como um retrocesso na atualidade, pois existe uma diversidade de softwares no mercado que podem favorecer o seu negócio de forma positiva, trazendo agilidade e limitando erros no processo.

 

Deixar de analisar o mercado

Antes de entrar em determinada fatia do mercado, busque conhecê-la. Para isso, realize a famosa pesquisa de mercado, que permitirá o conhecimento a fundo dos seus concorrentes, do público consumidor, dos fornecedores em potencial e de outros diversos elementos imprescindíveis para a elaboração do planejamento financeiro empresarial.

A pesquisa de mercado pode ser feita de diversas formas. Seus tipos entram em três categorias: pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa causal. As exploratórias são caracterizadas como pesquisas livres, realizadas por meio de formulários e questionários espelhados pela vizinhança.

Já as descritivas visam a validar hipóteses e encontrar falhas. São feitas por meio da definição de um cliente em potencial: idade, classe social, gênero, profissão, onde vive, filhos, entre outros quesitos. A partir da definição da persona, é possível analisar o mercado de forma propícia a atendê-lo.

Por fim, as causais são aquelas que determinam relações de causa e efeito. Elas são feitas por meio dos testes de validação, que avaliam o quanto os insights do gestor a respeito do mercado estão corretos ou não. Um exemplo de teste de validação famoso são as campanhas eleitorais.

É importante ressaltar que a pesquisa de mercado não deve ser feita apenas no início do negócio, e sim, em vários momentos do seu desenvolvimento. Isso se deve ao fato de o mercado mudar muito rapidamente e, com isso, vem a necessidade de o gestor se manter atualizado. Nada melhor para uma atualização do que uma boa pesquisa de mercado.

 

Não considerar os riscos

Por último, um erro que não deve ser cometido na realização do planejamento financeiro empresarial é não considerar os riscos que podem ocorrer ao longo do processo. Um exemplo clássico de ameaça iminente que deve ser considerada são os aumentos de taxas, como de juros, de inflação, a variação do dólar etc. Esses fatores variam diariamente e podem afetar o negócio de forma considerável.

O objetivo da consideração de riscos deve ser a antecipação de soluções para eles. Dessa forma, é possível não apenas evitá-los, mas também, não permitir que outras áreas da empresa também sejam afetadas por erros que poderiam ser previstos.

Portanto, o planejamento financeiro empresarial é de extrema importância para a saúde do seu negócio como um todo. Por isso, não deixe de investir nas melhores soluções para que ele seja feito de forma primordial, e para que a sua empresa seja muito bem-sucedida nas mais diversas situações.

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Deu para perceber a relevância do planejamento financeiro empresarial para todo gestor, não é mesmo? Saiba que, ao optar por uma franquia de energia solar, você terá todo o apoio de que precisa para realizar a organização das suas finanças.

Gostou de aprender mais sobre planejamento financeiro empresarial? Então, não deixe de ler as nossas 6 dicas para um planejamento financeiro eficiente e aprender muito mais!

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